acordar no verde
e descer o ontem
contado à montanha
à espera que ela desboque
a sabedoria natural
das árvores
mágica maneira de aprender
a traduzir em sinais
o cruzamento dos troncos
a dimensão variável
dos triângulos quase rostos
recipientes falsos de vento
doado na veleidade do cuspo
venho das duras lições
de trigonometria
procuro sonhar com
a perna defeituosa do bronze
regressar esta noite
à espuma sufocante
dos frutos perdidos no chá
prostrar-me aos pés da imperatriz
do grande carrossel
mãe-de-pedra adormecida
na floresta
– reapareceu o ovo
junto à palmeira de lume
e descer o ontem
contado à montanha
à espera que ela desboque
a sabedoria natural
das árvores
mágica maneira de aprender
a traduzir em sinais
o cruzamento dos troncos
a dimensão variável
dos triângulos quase rostos
recipientes falsos de vento
doado na veleidade do cuspo
venho das duras lições
de trigonometria
procuro sonhar com
a perna defeituosa do bronze
regressar esta noite
à espuma sufocante
dos frutos perdidos no chá
prostrar-me aos pés da imperatriz
do grande carrossel
mãe-de-pedra adormecida
na floresta
– reapareceu o ovo
junto à palmeira de lume
1 comentário:
rendo.me
à PALAVRA
como se o verbo respirar
me deixasse suspensa
nos teus POEMAS
absolutos
"esculpo.te"
.
um beijo terno
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