sombras chinesas ● vou beber
não importuno o cálice
– ele descansa na mesa
de pés moles
num dos muitos combros deixei esquecido
um cacho de uvas gordo
um copo de culpa ● vazio
porque vagueiam perdidas na parede
estas duas máscaras de outono
livres de maleita no dúbio escuro
perdidas duas vagas sem sono?
à dupla passagem entre as sombras, minha sede
cairá a seringa no súbito despegar dos lábios
sombras chinesas ● vou rever vindimas
não importuno o cálice
– ele descansa na mesa
de pés moles
num dos muitos combros deixei esquecido
um cacho de uvas gordo
um copo de culpa ● vazio
porque vagueiam perdidas na parede
estas duas máscaras de outono
livres de maleita no dúbio escuro
perdidas duas vagas sem sono?
à dupla passagem entre as sombras, minha sede
cairá a seringa no súbito despegar dos lábios
sombras chinesas ● vou rever vindimas
2 comentários:
e eu vim. vindimar a saudade de ler excelente Poesia.
despego-me do comum sempre que aqui chego.
Al....imenso. Tu.
vagueio no "desespero" de me encontrar perdida nas palavras do teu soneto
e passeio os olhos
nos teus silêncios
quais sombras chinesas que SE/TE/ME revelam
.
um beijo
Enviar um comentário