segunda-feira, 5 de maio de 2008

SONETO A DON QUIJOTE DE LA MANCHA
























ainda houve quem guardasse
do já extinto abominável pesadelo
as unhas estragadas do gigante
que por luminosa vez se revelou

guardadas em cerrados punhos
porque em altura certa irá moê-las
descurando o moinho que é humano
para cobri-lo de seda noutro sonho

num tempo que se crê de espera
quer ressurrecto o grito do gigante
à sombra dum moinho cadáver

é neste encontro de cama lavada
que alguém ensina a receita
da sopa para o dia comum

8 comentários:

isabel mendes ferreira disse...

a minha receita para a vida passa por TI.



sempre!
(PELO PRAZER QUE É LER-TE)



beijos.

emedeamar disse...

belo tempo que des-escreve esperas!
:-)
Abraço!

emedeamar disse...

ah! e creio que gostarás de
http://es.geocities.com/univioleta/

creio... miguel de Barcelona, muito curioso!

Abraço!, maria tê

isabel mendes ferreira disse...

Je vis de ce désespoir qui m'enchante. J'aime cette mouche bleue qui vole dans le ciel à l'heure où les étoiles chantonnent. Je connais dans ses grandes lignes le désespoir aux longs étonnements grêles, le désespoir de la fierté, le désespoir de la colère....

:)


estive lá.


ma ra vi lha da!!!!!


beijos. a sorrir. Te. agradecida.

Gabriela Rocha Martins disse...

te respiro poesia

e me quedo

antes de a ti voltar


.
um beijo

emedeamar disse...

este comentário é para apagares: é só para leres o email que te enviei, por favor
(delete it)
bjs, mt

L.N. disse...

Que prazer ter caido aqui por acaso, já "linkei" adorei ler e vou voltar para ver com mais detalhes,abraço

martim de gouveia e sousa disse...

abraço dentro.