sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Isabel Mendes Ferreira




escrever para que a alma escute o seu respirar. reclamar o amargo e o
maravilhoso. o insólito rugido de um corpo sempre floresta.
entrar às escuras no sangue fervente que tanto é raiz como fruto.
ser excessivo e espartano. vago e objectivo. anel e árvore. escrever para
ninguém. como quem compõe um adágio solitário e carinhoso. orquestra de
sílabas e de carne. a matéria de um violino a ser cárcere e prado . tudo na
mesma delicada sombra onde se perde a vida.

6 comentários:

Frioleiras disse...

Um novo blog?............

sempre a poesia,




aqui sem Música?...

bjjj........

isabel mendes ferreira disse...

e agora fiquei mesmo sem palavras!!!!!!!!!!!!!!

.....

"miudo poeta enorme!"


____________________

beijo-te!!!!!!!

casa de passe disse...

passámos por aqui e lemos-te!

se te sentires sózinho passa lá por casa que (quando o joão não está presente) também de damos poesia (com carícias...)

(Loulou + Nini sem o safado do João, sem o Avô e sem a lingrinhas da Alice)

José Pires F. disse...

Seguir os links da Y, é jogar no seguro.
Aqui, as palavras são usadas com sabedoria, arte e inteligência. Cultura?

Pena que a foto, sendo dela, não lhe faça justiça.

Abraço.

tchi disse...

Belíssimo.

Gabriela Rocha Martins disse...

um absoluto mundo se Me revelas

ou não fosses tu POETA

com P [ maiúsculo = Porfírio ]

no requebro de te LER
deixo.te



.
um beijo